Da Assecom/Gabinete do Dep. Bira do Pindaré
O deputado Bira do Pindaré (PT) subiu ao plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (2), para prestar homenagens aos trabalhadores, cuja data comemorativa ocorreu neste domingo, com a realização de duas romarias em São Luís. A manifestação simboliza a luta dos maranhenses por melhorias aos trabalhadores.
O parlamentar apresentou um histórico da luta dos trabalhadores no Brasil e no mundo, aproveitando o espaço para registrar sua presença nas duas romarias da capital.
“O direito inicial, o direito primeiro que eles reclamaram, foi o direito à jornada de trabalho que até então, no fim do século XIX, não havia nenhuma lei, nenhuma regra, em nenhum lugar do mundo, que estabelecesse limite à jornada de trabalho da classe trabalhadora. As pessoas trabalhavam 10 horas, 12 horas, 15 horas, 18 horas por dia sem direito a fim de semana, sem direito a férias, sem direito a nada”, disse o petista.
Bira lembrou que por conta desses movimentos de trabalhadores, vários conflitos se perpetuaram pelo mundo. No dia 1º de maio de 1866, um levante dos trabalhadores de Chicago levou dezenas de pessoas a morte. Devido a essa atrocidade, a Internacional Socialista resolveu declarar o 1º de maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
ROMARIAS
Em São Luís, foi realizada neste domingo a 21ª Romaria do Trabalhador, na área Itaqui-Bacanga, e a 8ª Romaria na zona rural. “Pude caminhar com a população nas duas romarias, metade em uma, metade na outra e vi ali, mais uma vez, a disposição das pessoas para tentar construir outra perspectiva para o nosso estado do Maranhão”, afirmou.
Bira ressaltou que a solução para melhorar a situação dos trabalhadores não é mudar as leis trabalhistas. “Quando se fala em mudar a lei trabalhista, na verdade, se quer retirar direitos dos trabalhadores. E é contra isso que continuamos a nossa luta, é contra isso que professores no Maranhão estão em greve, que soldados da polícia estão se levantando, que oficiais da Justiça gritam, que as quebradeiras de coco reagem à lei que tenta liberar a derrubada dos babaçuais. É contra tudo isso que a classe trabalhadora continua viva e continua forte”, protestou o parlamentar.
Ouça o discurso
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