Da Assecom/Gab. do dep. Bira do Pindaré
O deputado Bira do Pindaré (PT) utilizou o pequeno expediente, na tarde desta segunda-feira (20), para relatar os últimos acontecimentos acerca da visita dos ministros dos Direitos Humanos, Igualdade Racial e da Agricultura e pó residente do Incra ao Maranhão. Os representantes do governo federal vêm ao Estado, na próxima quarta-feira (22), para tentar solucionar a questão quilombola.
Bira já havia solicitado a presença das autoridades para encontrar uma solução as diversas reivindicações dos quilombolas. Líderes sofreram atentados, alguns foram assassinados, e outros convivem com constantes ameaças. “Eu já disse e repito: não há como pensar em desenvolvimento no Estado do Maranhão sem resolver a questão fundiária. Não há como, não tem forma de se promover o desenvolvimento e se tirar da pobreza e da miséria, milhares de maranhenses, milhões de maranhenses, sem resolver a questão fundiária”, afirmou.
O parlamentar atribuiu ao governo federal as principais responsabilidades no tratamento das questões quilombolas. “No entanto, considero importante estender esse chamamento ao Iterma, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Maranhão, a Secretaria de Agricultura e a todos os órgãos, afins, Secretaria de Segurança, para que a gente pudesse fazer um amplo debate, uma ampla discussão e, sobretudo firmar compromissos que possam finalmente equacionar o problema das comunidades quilombolas, que passem em primeiro lugar pela titulação das terras.”
Bira encerrou o pronunciamento pedindo ao presidente Arnaldo Melo (PMDB) que a Mesa Diretora da Casa olhe com atenção especial as condições de trabalho dos cinegrafistas da Assembleia. Os profissionais passam todas as sessões, “presos”, em cima de uma estrutura que impossibilita a locomoção e necessidades fisiológicas deles.
O presidente assegurou que medidas já estão sendo tomadas para reverter esta situação. Uma equipe de arquitetos foi contratada para reformar e adaptar este espaço da Assembleia.
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