Da Assecom/Gab. do dep. Bira do Pindaré
O deputado Bira do Pindaré (PT) utilizou o pequeno expediente desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, para registrar as manifestações dos quilombolas e pedir ao secretario de segurança, Aluisio Guimarães Mendes Filho, que tome as devidas providencias a fim de garantir o direito a vida dos trabalhadores rurais.
O parlamentar lembrou as manifestações que houveram semana passada em decorrência das constantes ameaças que comunidades quilombolas, sobretudo lideranças, vêm sofrendo no interior do Maranhão por lutar pelo direito a vida, a terra e ao sustento. Ele registrou o arrombamento da sede da Comissão Pastoral da Terra (CTP), localizada na Rua do Sol, em São Luís, na madrugada de domingo (12), segundo informou o padre Inaldo Serejo, coordenador da CTP.
“Estranhamente nada foi levado da sede, mas os bandidos que invadiram reviraram tudo. As lideranças consideram que o mais provável é que eles estavam procurando alguma coisa dentro da sede da CPT. E assim como não se sabe que coisa era essa, não se sabe, também, quem invadiu a sede. Então, mais uma vez, faço um apelo às autoridades, de maneira especial ao nosso secretário de Segurança para que dê atenção merecida a esse caso. Para que investigue esse arrombamento, descobrindo e localizando quem são os responsáveis por isso” afirmou o deputado.
Bira, que semana passada acionou o governo federal, em nome dos trabalhadores rurais e manifestantes que chegaram a fazer greve de fome em protesto as ameaças de mortes que líderes quilombolas estão sofrendo. O parlamentar avisou aos deputados da Assembleia, a imprensa e presentes sobre a visita do Ministério de Desenvolvimento Agrário, dia (16), da Ministra dos Direitos Humanos, dia (22), além da articulação que começa a ser feita a partir de amanhã, pelo Ministério de Direitos Humanos, para levantar previamente as informações que envolvem a referida situação das Comunidades Quilombolas.
“Nós continuaremos mais firmes do que nunca, trazendo os temas que interessa ao povo maranhense. Não há como pensar em desenvolvimento, sem resolver a questão fundiária, no Estado do Maranhão. Não há como resolver, a questão do desenvolvimento do Estado, da pobreza que assola, sem garantir título de terra ao nosso povo, e, sobretudo, ao povo que mais sofre como é o exemplo das comunidades quilombolas”, defendeu Bira do Pindaré.
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