O deputado Bira do Pindaré (PT) participou, na manhã desta sexta-feira (05), de duas atividades com os agentes de segurança pública do Estado do Maranhão. Os policiais, bombeiros e agentes penitenciários reivindicavam a aprovação imediata do Projeto de Emenda constitucional 300/446, que propõe equiparar os vencimentos das Policias Militares e Bombeiros Militares de todas as unidades da federação com os praticados hoje pelo Distrito Federal.
O parlamentar participou de uma grande passeata, que teve concentração em frente ao Banco do Brasil do Renascença e encaminhou-se até a Assembleia Legislativa – passando em frente ao Comando Geral da Policia Militar. Bira caminhou ao lado de 300 policiais civis, Militares, bombeiros e agentes penitenciários pelas ruas de São Luís, com o intuito de participar, na ALEMA, do seminário: “Os investimentos na área da Segurança Pública e combate ao crime organizado da Câmara Federal”.
A reunião foi organizada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao crime organizado da Câmara Federal. Compuseram a mesa de abertura do evento: o deputado federal Lourival Mendes, o secretário de segurança do Maranhão Aluisio Mendes, o presidente da ALEMA Arnaldo Melo, presidente da comissão de segurança da ALEMA Zé Carlos e Zé Augusto Maia presidente da subcomissão de orçamento da segurança pública da Câmara Federal.
O deputado Bira do Pindaré esteve sempre ao lado dos oficiais, lembrou o trabalho realizado junto à comissão de segurança da ALEMA e comemorou a união de todas as policias do Maranhão, na luta pela PEC 300. “Percebo aqui, a união dos policiais pela aprovação da PEC 300. Fala-se que não há recurso, temos que levar em conta é a questão local, vários acertos foram feitos, contudo o ticket alimentação é de R$ 250, policiais civis recebem R$ 284 queremos a igualdade (isonomia)”, protestou o petista.
Bira também questionou o Secretário de Segurança sobre as punições que os policiais participantes do movimento pró-PEC 300 estão sofrendo. O parlamentar criticou as atitudes da Secretaria de Segurança, que segundo ele não refletem o sentimento dos policiais. “Peço que o secretário suspenda todas as retaliações aos policiais. Unidos podemos melhorar a situação. Os homicídios em São Luís aumentaram em 2011 e isso não é culpa do corpo policial e sim dos gestores e administradores”, sentenciou.
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