Da Assecom Dep. Bira
Ao discursar sobre seu
Projeto de Lei de cotas na UEMA para estudantes de escolas públicas
maranhenses, o deputado Bira do Pindaré (PT) foi interpelado pelos deputados
Tatá Milhomem (PSD) e Magno Bacelar (PV).
Tatá discordou da
proposição do petista e afirmou que a política de cotas é paliativa e não resolve
o problema do ensino nem no Maranhão, nem no Brasil. O deputado governista foi
além, chamando de molecagem e palhaçada o movimento grevista dos professores
universitários federais.
“O que precisa é
acabar com esta molecagem implantada no Brasil, esta palhaçada de não ter aula.
As melhores universidades hoje do País são instituições federais, mas não
funcionam. Alunos sendo prejudicados com empregos e com estágios no exterior,
por quê? Porque uma meia dúzia de sectários de pessoas que não têm interesse
nenhum por esta pátria”, afirmou Tatá.
Já Magno Bacelar
viu com simpatia o PL das cotas para estudantes de Escolas Públicas
maranhenses, contudo preocupou-se com a legalidade da proposta. “O seu projeto
vejo com muita simpatia porque acho que em um determinado período esses
profissionais que vão se formar aqui no nosso Estado, essas instituições
localizadas aqui, acho mais do que justo ficar aqui determinado período para
dar só a contrapartida evidentemente”.
Bira respondeu ao
deputado Magno, garantindo que sobre a constitucionalidade o Supremo Tribunal
já resolveu a questão. Já reconheceu que não fere em absolutamente nada a
Constituição Brasileira. Causa pacificada do ponto de vista da jurisprudência
nacional por decisão do Supremo Tribunal Federal.
O petista repudiou
a declaração do deputado Tatá, quando se referiu aos professores como moleques.
“Acho que a luta que eles travam é uma luta séria, muito responsável, muito
comprometida de quem quer a melhoria da escola pública e da Universidade
Pública no Brasil. Não posso concordar em nenhuma hipótese, de nenhuma forma,
em nenhum milímetro com a fala de V.exª. Vossa Excelência afronta e desrespeita
uma categoria”, destacou.
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