AssCom Gabinete Deputado Bira do Pindaré
O
deputado estadual Bira do Pindaré (PT) utilizou o pequeno expediente, na manhã
desta quinta-feira (02), para reforçar a denuncia que o ex-deputado Domingos de
Freitas Diniz Neto contra a governadora Roseana Sarney, por ter anulado a
licitação relativa ao Projeto Italuís. No final da intervenção, ele avisou que
entrará com uma ação judicial no Ministério Público pedindo que a taxa de
esgoto não seja cobrada.
Freitas
Diniz denunciou a governadora por crime de responsabilidade, pedindo providências
legais a serem conduzidas pela Assembleia Legislativa do Maranhão. Segundo
Bira, a licitação teria o objetivo de adequar as instalações do sistema
Italuís, o que custaria um valor superior a R$ 100 milhões, licitação anulada
no último dia 26 de junho.
O
Italuís é responsável por 70% do abastecimento de água da Ilha, enquanto o
Batatã responde por 30 %. Para Freitas, em 2009, após a posse da governadora
Roseana Sarney, foi decretado estado de calamidade em razão da situação no
Italuis. No ano seguinte, em 2010, foi decretado situação de emergência ao
Batatã.
“O próprio
governo reconhece uma situação de calamidade, uma situação de emergência. Mas o
governo não está cumprindo com os prazos legais em razão da calamidade e da
emergência que ele próprio decretou. Então, o ex-deputado federal chama atenção
para os aspectos que reforça o quadro de gravidade em que vive o abastecimento
de água da Capital, que, certamente, será tema obrigatório nestas eleições”, explicou
o petista.
Conforme
o Bira, todos os candidatos serão obrigados a falar sobre a situação da Caema. E
questionou, sobre o que fazer diante de uma outra crise, a do esgotamento sanitário.
“As placas estão em todas as praias dizendo que as praias não têm
balneabilidade, ou seja, estão impróprias para o banho! Muita gente não sabe, mas
a Justiça obrigou a Secretaria de Meio Ambiente a fazer a verificação das
condições das praias da Ilha de São Luís, e colocar placas anunciando ao
público a situação de cada uma delas” destacou ele.
O
deputado classificando a situação como grave, informou que o Juiz Federal da 8ª
Vara estabeleceu que, em 120 dias, o Governo do Maranhão colocasse em
funcionamento as Unidades de Tratamento de Esgotos, mas até hoje não aconteceu.
Por conta disso, a Caema está pagando uma multa de R$ 50 mil por dia. Levando
em consideração que essa decisão foi no final do ano passado, é provável que
essa conta já esteja superior a R$ 6 milhões só este ano.
Bira
do Pindaré concluiu se comprometendo a entrar com representação perante o
Ministério Público do Estado para que o Ministério Público ingresse com uma
ação judicial a fim de eliminar a tarifa de esgoto do Estado do Maranhão.
Justificou, a importância desta ação, esclarecendo que, pelo Código do Consumidor,
o cidadão só deve pagar por um serviço que é fornecido. Se o Serviço não existe,
a cobrança e pagamento são completamente ilegais.
“E
mais: se está gerando um passivo judicial porque qualquer cidadão que ingressar
na Justiça pode pedir a devolução dessa tarifa de esgoto que está sendo
cobrada, todos os meses, na conta da Caema. Então, o mesmo valor que se paga
pela água se paga pelo esgoto o qual não é oferecido. Se tem coleta, não tem
tratamento; se tem tratamento, não tem transporte. Dessa forma, não se cumpre a
legislação do esgotamento sanitário e estão aí as praias de São Luís provando
isso. Hoje, São Luís completando 400 anos de existência e o presente que se dá
para esta cidade é isso. Reduziram São Luís a uma ilha cercada de fezes por
todos os lados, lamentavelmente’ Finalizou o parlamentar.

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