terça-feira, 21 de agosto de 2012

Professores denunciam fechamento de escolas públicas estaduais

Da Assecom Dep. Bira

Os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) ainda repercutem na Assembleia Legislativa. Na manhã desta terça-feira (21), os deputados Bira do Pindaré (PT) e Rubens Júnior (PC do B) criticaram a colocação do Maranhão no índice.

Bira apoiou a proposta do comunista que solicitou a inspeção das escolas maranhenses, sobretudo daquelas que estão em pior situação, para que se possam ter elementos para uma avaliação mais apurada. O petista lembrou que em 2011 os educadores fizeram uma greve que durou 72 dias pela maneira truculenta com que o Governo do estado tratava os professores. 

Os professores reivindicavam melhorias salariais e outro item da pauta de negociações com o governo era o Estatuto do Educador, que até hoje não foi votado pela Casa Legislativa. Para o parlamentar, o Governo do estado continua precarizando a mão de obra do professor na rede pública estadual, com a realização dos seletivos em detrimento dos concursos públicos. 

“Eu acredito que um dos motivos principais desse atual estágio do IDEB no Estado do Maranhão é a desvalorização que o governo faz em relação à categoria dos professores. Porque como pensar em educação sem a valorização desta categoria? Sem uma perspectiva profissional sólida? Sem a condição de uma progressão profissional assegurada? Sem um estatuto organizado?”, questionou.

Escolas fechadas

Uma comitiva de professores e professoras do CEGEL estive nas galerias da ALEMA reivindicando, justamente, a votação e aprovação do Estatuto do Educador. Os educadores reclamaram de distorções nas correções salariais do último acordo e denunciaram o fechamento das escolas noturnas.

A falta de critérios para priorização dos serviços é o fato que mais incomodou o deputado Bira. Ele citou os casos da contratação da Escola de Samba Beija-Flor para o carnaval do Rio de Janeiro e do publicitário Duda Mendonça para campanhas eleitorais no MA.

“Contratam Duda Mendonça a preço de ouro, as grandes estruturas de campanhas estão aí a olhos vistos, mas para a educação não tem dinheiro. Então é essa falta de prioridade, é essa falta de preocupação com o nosso povo e com nossa gente que nos inquieta”, protestou.

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