O deputado Bira do Pindaré (PT) justificou, na manhã desta quarta – feira (28), a própria ausência, no plenário Nagib Heickel, no momento da votação da PEC Nº 011/2005, que amplia a idade da aposentadoria compulsória do servidor público.
Segundo o deputado, no momento da votação, ele estava recebendo uma denuncia de um morador de Santa Luzia do Tide – MA sobre conflito agrário.
“Foi uma circunstância emergencial. Houve um homicídio em um assentamento do INCRA, em Santa Luzia do Tide, e nós tivemos que tentar contornar o conflito e ajudar a resolver o problema que existia lá naquele município, através da intermediação do INCRA no Estado do Maranhão” explicou o parlamentar.
Bira completou dizendo que no segundo turno de votação, que deve acontecer na próxima semana, o voto será contra a PEC e justificou com dois motivos principais. “Primeiro que essa matéria é regulada pela Constituição Federal estabelece idade de 70 anos, segundo que isso está muito distante da expectativa de vida do povo maranhense, a expectativa de vida do brasileiro hoje é 71 anos e do Maranhense é muito abaixo disso, é 65 ou 66. Deste modo os elementos postos não são suficientes para justificar tal medida, de maneira que faço questão de registrar nesta Tribuna o meu posicionamento que deverá ser expresso na votação no segundo turno” pontuou ele.
O referido Projeto de Resolução é de autoria do deputado estadual Carlos Alberto Milhomem (DEM).
Greve
Bira finalizou seu pequeno expediente se solidarizando com as lutas de duas categorias que se estão em greve nacional e, que conforme ele informou, são estratégicas para o desenvolvimento do estado e do país.
“Temos duas categorias importantes em greve no Brasil. A categoria bancária e a dos Correios, estão em luta. Sei o quanto é difícil fazer uma greve e por essa razão já estive junto com os companheiros e companheiras dos Correios pessoalmente para colocar o meu apoio. E estarei junto também com a categoria bancária, como sempre estive” afirmou o petista.
Para o deputado essas duas categorias têm que garantir os seus direitos e afirmou que sabe o quanto é difícil essa luta, travada todos os anos.
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