Leno Edroaldo
A Assembleia Legislativa participa, hoje à tarde, de uma reunião com o comando do movimento paredista de policiais militares e bombeiros e representantes do governo do Estado. A expectativa é que até o final do dia seja encerrada a paralisação, iniciada na noite da última quarta-feira (23).
“Estamos muito otimistas quanto a isso e trabalhamos com a expectativa de que até o fim do dia as partes concluam as negociações”, afirmou o deputado estadual Bira do Pindaré (PT), um dos participantes de uma reunião na seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também envolveu os parlamentares estaduais Neto Evangelista (PSDB), Eliziane Gama (PPS), Marcelo Tavares (PSB), do presidente da comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, Zé Carlos (PT) e do Coronel Gomes Filho. Pelo governo do Estado esteve presente o Secretário Estadual de Projetos Especiais, João Alberto, assim como também os representantes do movimento paredista e o presidente da OAB-MA, Mário Macieira.
No encontro foram negociados nove pontos e destes, dois foram retirados de pauta: aposentadoria após 25 anos de prestação de serviços e a elevação do status do comandante-geral da Polícia Militar para secretário de Estado.
Dos pontos restantes, seis ficaram acordados, como anistia total aos envolvidos no movimento; jornada de trabalho de 40 horas; a criação de comissão paritária permanente para negociar uma série de demandas que por ventura ainda ficarem pendentes; e a instituição de 1º de março como data-base da categoria.
A principal reivindicação, o aumento de aproximadamente 30% nos salários, será negociada hoje à tarde, em uma nova reunião na OAB, programada para iniciar às 15h. “A proposta dos paredistas é escalonar esse percentual nos próximos quatro anos. Inicialmente o governo apresentou uma contraproposta inferior a este percentual, mas creio que hoje à tarde haverá um consenso”, acrescentou Bira.
O parlamentar considerou que a reunião de ontem à noite foi bastante produtiva e elogiou o diálogo o início das conversações. “O grande entrave era esse: a falta de diálogo. Mas creio que a partir de agora aconteça um grande avanço. Sempre disse que na hora em que o governo sentasse à mesa e começasse a negociar, esta situação toda terminaria o mais rápido possível. A reivindicação dos militares é justa e não são coisas exageradas, que estão ao alcance e que podem muito bem ser atendidas, por isso estamos bem otimistas”, concluiu o parlamentar.
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