Da Assecom Dep. Bira
O plenário da
Assembleia Legislativa do Maranhão rejeitou o requerimento nº 236/2012, de
autoria do deputado Bira do Pindaré (PT), que requeria a retirada de pauta do projeto
de lei nº 315/2011, que dispõe sobre a proteção e o uso das palmeiras de babaçu.
O parlamentar propôs
a retirada do PL da pauta de tramitação da ALEMA de maneira definitiva. A temática
das palmeiras de babaçu vem sendo discutido desde o ano passado, inclusive com
uma primeira votação cercadas de denúncias de propina. Em virtude das suspeitas
o PL foi revogado pela ALEMA a pedido do Movimento das Quebradeiras de Coco
(MIQCB).
Após a revogação do
PL, o deputado Bira apresentou outra proposição para reabrir o debate, uma
proposição que tem dez artigos. Todos foram vetados pela Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania, presidida pelo deputado Manoel Ribeiro
(PTB), mas todos foram negados.
O parlamentar
deixou claro que com a inclusão dos substitutivos que praticamente retomam a
lei, outrora revogada o projeto deixa de ser de sua autoria. Ele lembrou que em
uma audiência pública com a presença de diversas instituições ambientais, do
IBAMA, do MIQCB, todos foram convergentes e decidiram retirar de pauta a
proposição em razão do substitutivo aprovado pela Comissão de Constituição e
Justiça.
“Meu projeto foi
completamente rejeitado. Tudo foi modificado, o meu Projeto de Lei inicial proibia
a derrubada das palmeiras de babaçu e agora tudo foi alterado. Quem modificou o
PL que assuma a responsabilidade e sua autoria. Quem pariu Mateus que o embale”,
protestou Bira.
O petista lembrou
que ao mesmo tempo em que o Brasil e o mundo discutem questões ambientais e
sustentabilidade, A ALEMA anda na contramão e cria um projeto que autoriza a
derrubada dos babaçuais. Durante a audiência com as quebradeiras de coco dois consensos:
Primeiro a retirada do PL da Comissão de Constituição e Justiça da pauta, e o
outro à integração das políticas de fortalecimento desta cadeia produtiva, a
cadeia produtiva do babaçu.
Diversos produtos
são oriundos do babaçu, feitos com muito esforço por uma rede de cooperativas,
uma rede solidária, que está exporta produtos para Europa. O babaçu tem
potencial de inclusão social, na medida em que são mais de 300 mil mulheres que
vivem da atividade da quebra do coco.
O requerimento do
deputado Bira, que pedia a retirada do PL da pauta, foi rejeitado contra o voto
dos deputados Neto Evangelista (PSDB), Othelino Neto (PPS), Marcelo Tavares
(PSB) e do autor.
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