Da Assecom dep. Bira
Os recentes números do ENEM
e do Produto Interno Bruto (PIB) per capita divulgados recentemente pela imprensa
nacional foram pautados pelo deputado estadual Bira do Pindaré (PT), em
discurso na Assembleia Legislativa.
O estado do Maranhão
apresentou o menor PIB per capita no Brasil em 2010 comunicou, na última
sexta-feira (26), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado
foi de 6 888,60 reais. O resultado foi de 6 888,60 reais. Já o maior PIB per
capita do país é o do Distrito Federal, com 58 489,46 reais.
Os números do ENEM são mais
preocupantes ainda, das 10 escolas com piores índices, cinco são instituições
públicas do Maranhão. Em último lugar de todo o Brasil, aparece o Centro de
Ensino Aquiles Lisboa, no município de São Domingos do Azeitão, que fica na
região sul do Maranhão.
A escola com pior desempenho
obteve 383,71 pontos no exame. Na lista das piores também aparece o colégio
José Maria de Araújo, do município de Olinda Nova do Maranhão, que obteve
393,52 pontos; o colégio Maria do Socorro Almeida Ribeiro Anexo III – Limão, de
Centro Novo do Maranhão, com 394,55 pontos; a escola Professora Leda Tajra –
Anexo Juçara, localizada em Buriti Bravo, com 396,54 pontos; e Lucas Coelho, da
cidade de Benedito Leite, que chegou a 397,20 pontos.
Para o deputado Bira o
Maranhão vive uma tragédia na educação e ter o pior PIB per capita do Brasil
comprova que o estado não tem governo. “O presidente do Senado Federal erra
quando diz que no Maranhão só se divulga as mazelas do estado. Na verdade este
governo só produz mazelas. O Maranhão é que nem rabo de cavalo, só cresce para
baixo”, protestou o parlamentar.
Os índices e indicadores do
ENEM pioraram com relação ao último ano divulgado. Os profissionais de educação
promoveram uma greve, no começo do atual governo, reivindicando melhorias
estruturais e a aprovação do estatuto do educador, entre outros pleitos.
“O governo não se
sensibiliza, a juventude está sem perspectivas. Temos a pior qualidade de
ensino do Brasil. Cadê a revolução na educação prometida pela governadora?”,
questionou Bira.
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