Da Assecom Dep. Bira
O deputado estadual Bira do
Pindaré (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na manhã
desta terça-feira (11), para rebater a tentativa de explicação do secretário de
Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, Fernando Fialho.
Fernando Fialho tenta
explicar que não há irregularidade no convênio nº 082-CV/2012, celebrado entre
o Estado do Maranhão, por meio da Sedes, com a interveniência da Gerência de
Inclusão Socioprodutiva – GISP, e o Grupo de Ação Social Vera Macieira.
Ele ainda afirma que o endereço
da entidade convenente foi mudada, e o atual endereço do Grupo Vera Macieira é
Rua 3, Quadra 18, casa 1, Planalto Anil I, São Luís-MA. Segundo Fialho, a
expressão “povoado trechos” no Município da Raposa presente na resenha publicada
no DOE/MA foi oriunda de um lapso nos procedimentos internos da Secretaria.
Para o deputado Bira a
versão do Secretário está muito mal contada. De acordo com Bira o novo endereço
apontado pelo Secretário é uma residência e ninguém conseguiu identificar ali
uma Associação, as pessoas residentes inclusive se recusam a falar qualquer
coisa.
Outra incoerência do
Secretário é quanto o local das obras e a relação de municípios onde estariam
acontecendo essas obras. Uma das cidades é Coroatá e os povoados contemplados
seriam Pedras e Poço Comprido, que fica na MA-20, a mesma MA que liga
Coroatá/Vargem Grande.
Esta é a mesma MA que nunca
foi construída. Portanto, o Secretário afirma que estão sendo feitas obras em
uma MA que já tem outro contrato com outra empresa autorizada a fazer essa obra
e que não fez até agora e essa entidade teria sido contratada para realizar a
obra na mesma estrada.
“Ou seja, a mesma estrada
com dois contratados; um com a empresa que sucedeu a JNS Canaã que ninguém
achou até hoje, que a gente não encontra e outra com essa entidade chamada Vera
Macieira, e ninguém acha os seus representantes”, denunciou.
Bira ressaltou a importância
de se fiscalizar as chamadas “obras fantasmas” e lembrou que é uma prerrogativa
do Poder Legislativo a fiscalização do Poder Executivo. O petista destacou que
a fiscalização das ações do Governo pode evitar uma compra antecipada das
eleições de 2014. Porque, segundo ele, são esquemas dessa natureza que desviam
dinheiro público que vai cair nas mãos dos políticos errados e mal
intencionados para fazer a sistemática da compra eleitoral nas próximas
eleições.
Para o deputado Bira os
esclarecimentos do Secretário deixaram muito a desejar e não dizem
absolutamente nada. Bira destacou a importância da inclusão do Ministério
Público e da Procuradora Geral de Justiça na investigação deste caso. “É muito
importante que nesse momento o Ministério Público exerça a investigação. E aqui
no Maranhão nós temos que ir a procuradora de Justiça para pedir providências
do Ministério Público em relação a essas questões que envolvem essas obras e
entidades e empresas fantasmas”, finalizou.
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