Da Assecom/Gab. do dep. Bira do Pindaré
O deputado Bira do Pindaré (PT) denunciou uma retaliação que os policiais militares do Estado estão enfrentando. Alguns líderes das associações que negociam diretamente com a Comissão de Segurança Pública foram transferidos para o interior do Maranhão.
O parlamentar recebeu em seu gabinete o cabo Nascimento. Na oportunidade, o policial comentou sua transferência para a cidade de Zé Doca, sem justificativas. “De igual modo, outros servidores militares também já começam a sofrer retaliações com sindicâncias e investigações assim do nada, de acusações sem nenhum fundamento”, destacou.
O petista reconheceu o trabalho da Comissão de Segurança, da qual ele faz parte como membro suplente, em mediar as negociações entre governo, PM’s e Comando Militar. “Esta Casa e a Comissão de Segurança têm que exigir dos coronéis, do comandante, do secretário de Segurança... Eu estive na reunião com o secretário de Segurança e ele garantiu que não haveria retaliação a nenhuma liderança, porque em nenhum momento ninguém viu aqui essas lideranças atacarem o governo ou atacarem a estrutura da Segurança no Estado”, cobrou.
De acordo com o deputado, a segurança pública do Maranhão está na berlinda. Segundo ele, essas perseguições não acrescentam em nada e ainda prejudicam todo sistema. “Não façamos esse tipo de pressão e perseguição para dilacerar esse movimento legítimo que os militares no Maranhão estão fazendo a bem do interesse público, porque o que está em jogo é a segurança pública do Estado, uma vez que, com os servidores reconhecidos e bem atendidos, certamente melhora muito a qualidade dos serviços prestados neste Estado”, declarou Bira.
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
Bira convidou a sociedade maranhense e os demais parlamentares a participarem da audiência pública: “Enfrentamentos à questão do trabalho escravo no Maranhão - situação e perspectivas”. O debate será no auditório Gervásio Santos (plenarinho da Assembleia), amanhã (31), às 15h.
Após a audiência pública que tratava dos impactos da duplicação da Ferrovia Carajás no Maranhão, o Ministério Público do Estado firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Sifema (Sindicato das Indústrias Siderúrgicas do Estado do Maranhão).
O sindicato terá que desembolsar R$ 422 mil para que o município de Açailândia tenha condição de fazer a desapropriação de uma área, onde será feito um deslocamento de toda a população do Pequiá de Baixo, mais de 340 famílias irão morar nesse novo território.
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