Da Assecom Dep. Bira
O deputado Bira do Pindaré subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (13), para denunciar duas atitudes autoritárias da Prefeitura de São Luís e do Governo Estadual.
A Prefeitura da Capital enviou uma equipe da vigilância sanitária a tradicional feira do Monte Castelo, localizada na Rua Raimundo Corrêa há mais de 50 anos. Mesmo estando abandonada por décadas pelo poder público local, no dia 15 de setembro começaram as represálias aos feirantes, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde fez um diagnóstico concluindo que a feira não teria condições de funcionamento.
Alguns dias depois chega uma notificação assinada por Edmilson de Sousa Pereira Lindoso, Superintendente da Área de Comercialização e Abastecimento, determinando que os feirantes procurassem outro local. De acordo com a mensagem naquela localidade será construído um Posto de Saúde.
“Por conta disso a comunidade se mobilizou, acionou a Justiça e eu estou aqui com uma liminar assinada pela Dr.ª Maria do Socorro Mendonça Carneiro, que é juíza de Direito, concedendo uma liminar suspendendo a medida da Prefeitura que visava a expulsão dos feirantes daquela feira”, destacou Bira.
O petista defendeu a instalação do Posto de Saúde em outro local e repudiou a medida autoritária da Prefeitura. Bira garantiu que as comunidades não são contrarias a construção do Posto, simplesmente não desejam sair do local. A feira atende as áreas das comunidades Monte Castelo, Bom Milagre, Apeadoro, Retiro Natal.
“Se tiver manifestação na Raimundo Correia estaremos lá junto com a população e com a comunidade denunciando a postura da Prefeitura de São Luís. Somos obrigados a vir a esta tribuna denunciar esse descaso. Primeiro abandonaram a feira, agora querem despejar, de maneira forçada, os feirantes. São poucos, mas são pessoas, seres humanos que merecem também um tratamento respeitoso e digno”, assegurou o parlamentar.
O Deputado também repudiou o aumento abusivo da tarifa de água proposto pelo Governo do Estado. A CAEMA pretende aumentar a tarifa em até 86,9%. Ele cobrou da companhia de abastecimento explicações sobre esse aumento exorbitante, tendo em vista que o mais de 50% das residências do MA não possuem saneamento básico.
“Em primeiro lugar nós tínhamos que resolver o problema do povo maranhense que continua com a lata d’água na cabeça, porque a água não chega a grande parte das residências do Maranhão, aqui em São Luis mesmo esse caos ainda é permanente, é um dia sim, dois não, um dia sim, um dia não e a gente conhece essa realidade”, concluiu.
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